Como driblar o bloqueio do Whatsapp

por Ricardo Esper

Ricardo Esper é um experiente profissional com 40 anos em tecnologia e segurança cibernética, fundador da NESS e atuante na Ionic Health como CISO. Especialista em gestão de crises, compliance e investigação na Trustness e forense.io, contribui para várias entidades, incluindo HackerOne e OWASP, promovendo práticas seguras em tecnologia.

Como driblar o bloqueio do Whatsapp

Como driblar o bloqueio do Whatsapp

 

Sem entrar no mérito da desastrosa punição recebida pelo whatsapp, porque isso é matéria para juristas, advogados e afins.

Vamos ao tema que vai permear nossa vida enquanto não estiver bem escrito as limitações de poderes e da razoabilidade de algumas punições brasileiras. O bloqueio de aplicativos de conversa e mesmo de alguns sites pode ser o objeto de alguns magistrados nacionais.

Qual é a maneira de não sofrermos com isso?

A maneira mais efetiva é estabelecer uma VPN (Virtual Private Network) com algum país que a punição não esteja sendo aplicada. O uso de VPNs é comum em alguns países árabes e China, onde a liberdade de uso da internet é cerceada. Esses sistemas permitem que o usuário pareça estar acessando a internet de outra localidade, o que faz que os aplicativos e/ou sites bloqueados sejam acessíveis.

 

O que é uma VPN?

A VPN é uma Rede Particular Virtual, como o próprio nome sugere, é uma forma de conectar utilizando uma rede pública, como a Internet. E ao interligar com um gateway em algum pais fora do território, essa rede estará livre das restrições e/ou censuras do país de origem.

Normalmente, as VPNs tem o intuito de garantir a segurança das conexões dos usuários através da internet. No caso especifico de burlar a localização e usar a saída da internet por outro país, essa funcionalidade pode não ser o principal motivo do uso.

 

Mas isso é seguro?

A resposta direta é “depende”, e a dependência se da em respeito ao provedor do serviço de VPN. O provedor da ferramenta poderia, em tese, ter acessos aos seus dados.

Me estranha o fato de alguém prover esse serviço gratuitamente, e fico imaginando como esse sujeito ganha dinheiro… Mas nessa logica já me perdi em MUITOS outros aplicativos.

A medida menos arriscada é comprar um serviço de marcas famosas e de reputação e conectar por esse provedor.

 

Obviamente esse é o paleativo que deverá ser tomado por todas as pessoas que você mantem contato. Caso contrario, vai ficar falando “sozinho”!

Eu, uso um serviço chamado HMA, muito eficiente e rápido. Todavia, penso… será que não podemos parar de se comunicar por 72 horas? E que de fato, se a comunicação é TÃO importante, deveríamos manter dois aplicativos sempre instalados.

Bons papos…

 

 

Ricardo Esper

Ricardo Esper é um experiente profissional com 40 anos em tecnologia e segurança cibernética, fundador da NESS e atuante na Ionic Health como CISO. Especialista em gestão de crises, compliance e investigação na Trustness e forense.io, contribui para várias entidades, incluindo HackerOne e OWASP, promovendo práticas seguras em tecnologia.

Falando nisso…

0 comentários